quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Uma mentira contada repetidas vezes torna-se uma verdade!

Os vídeos compõem a primeira parte de um filme chamado Zeitgeist

Zeitgeist é um polêmico documentário dividido em três partes distintas.

O título surge de um termo alemão que significa "Espírito do Tempo", e que é atribuído segundo alguns dos maiores filósofos alemães ao avanço intelectual e cultural do mundo, numa determinada época.

Realizado, produzido e escrito por Peter Joseph, Zeitgeist foi lançado pela primeira vez no serviço Google Video, em Junho de 2007, tornando-se em poucas semanas o filme mais visto de sempre alojado nos servidores da Google (8 milhões no final de novembro, sendo que foi retirada desde dessa altura o contador, ninguém sabe bem porquê). Tal fama levou a que Peter Joseph fosse convidado pelos responsáveis do "4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards" a apresentar a sua controversa obra caseira ao circuito cinematográfico.

Vale a pena refletir sobre as idéias levantadas pelo filme.






terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Balanço de fechamento de ano

Mais um fim de ano se aproximando... época (pelo menos penso eu) de fazer aquele balanço da vida, ver o que foi bom e o que foi ruim, reafirmar metas, traçar objetivos e inovar nos sonhos.

Fazendo meu balanço de fim de ano percebi que devia agradecer aos meus amigos (tanto aos novos quanto aos velhos) por terem suportado junto comigo minhas cruzes e minhas crises, me apoiado em minhas decisões, mesmo sabendo que eram loucuras.

Percebi também que negligenciei os escritos, admito que foi um ócio intelectual, mas também devo atribuir (como forma de aliviar minha consciência) a essa maldita tecnologia que em meio a um escrito resolveu me deixar na literalmente “na mão”, mas a partir de 2011 espero recompensar esse tempo sem escritos.

Quanto ao ano que termina, posso dizer que 2010 foi um ano intenso, cheio de reviravoltas, mudanças (de endereço foram pelo menos três; de emprego nem se fala). Mas foi um ano de crescimento, de amadurecimento, de colocar antigos projetos em prática. Foi realmente 10 esse ano, e fica a esperança de que o próximo seja ainda melhor.

Quero apenas desejar a todos os meus amigos (e principalmente a mim mesmo) para o ano que se iniciará:

Desejo que escolham o melhor caminho;
Desejo que encontrem o verdadeiro amor e que perdoem quando for preciso;
Desejo que não parem, saibam que todas idades têm prazeres e medos;
Desejo que sejam tolerantes com aqueles que errarem;
Desejo que tenham asas pra voar e pousar em segurança em cada sonho;
Desejo também que mantenham os olhos abertos para a realidade, sem por nada recuar;
Desejo que descubra o quão bom é rir, e que descubra também que rir de tudo é desespero;
Desejo que tenham muitos amigos, mas que pelo menos em um possa confiar;
Desejo que tenham inimigos, pois eles nos trazem de volta à realidade;
Desejo que tenham forças para encarar e aceitar tudo aquilo que não tiverem capacidade para mudar;
Desejo que tenham saúde para o corpo físico para que possam dizer que realmente viveram;
Desejo, mais ainda, que tenham saúde e paz espiritual para que possam dizer que realmente viveram e aproveitaram o que a vida tem de melhor;
Desejo que tenham um bom trabalho que te satisfaça financeiramente e, sobretudo, pessoalmente;
Desejo que ganhem muito dinheiro, para que tenham uma vida confortável;
Desejo que tenham tempo de apreciar um por do sol, um jardim, um bom livro, uma boa música, uma boa companhia;
Desejo que sejam pessoas sensíveis, capazes de enxergarem a esperança no sorriso de uma criança e de chorarem sem se envergonharem;
Desejo que possam ser como as ondas do mar, que nunca ficam com o que não lhes pertence e devolvem tudo aquilo que ousam levar;
Desejo que possam ensinar a alguém sobre dignidade, força e fragilidade, coragem e honestidade;
Desejo que nunca percam a fé e que saibam que não importa a distância ou a escuridão sempre terão a tênue luz da minha amizade para guiá-los.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nossa Língua Portuguesa

Olá a todos!

Gostaria de começar o texto de hoje com um poema de Olavo Bilac, mas antes creio que seja importante tecer algumas notas acerca do autor do texto.

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 – Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918). Foi jornalista, poeta, crítico, membro do Conselho Superior do Departamento Federal e inspetor da Instrução Pública. É conhecido pela sua participação cívica; era republicano, nacionalista, abolicionista e boêmio. Escreveu a letra do Hino à Bandeira. Defendia o serviço militar obrigatório como forma de combate ao analfabetismo. É membro fundador da Academia Brasileira de Letras, tendo ocupado a cadeira 15. Considerado um dos poetas mais importantes da escola parnasiana nacional.

LÍNGUA PORTUGUESA

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amote assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Desculpo-me pela longa introdução, mas precisava declarar minha admiração por este vernáculo e expressar a tristeza pelo tratamento que lhe dão atualmente. Isso sem falar nesse acordo ortográfico, que em minha opinião serviu apenas para complicar mais as coisas.

Às vezes parece que falar errado é engraçado, prova disso é a enxurrada de material nas páginas da internet, nos programas ditos de humor na televisão ou no rádio, com exibição de “comediantes” que adotaram um modo de falar totalmente esquisito.

Muitos podem alegar que é a forma como a massa se expressa; que o importante é a mensagem passada; que o objetivo é atingir um público maior etc. etc. etc. Mas o que se cria na realidade é uma mentalidade de que falar e escrever errado é algo aceitável.

Falar e escrever errado não é algo engraçado e muito menos aceitável.

Extirpar essa idéia é função de todos (do governo, dos meios de comunicação e de todos nós). O governo, como preconizado na Constituição Federal, deve promover políticas de educação, facilitação e incentivo à leitura. Os meios de comunicação, oferecer em sua grade de programação conteúdo didático, (algumas até oferecem, mas nos horários em que o público principal não tem acesso). Cabendo a nós incentivarmos as pessoas que estão ao nosso redor a lerem, falarem e escreverem corretamente; ou mesmo a nós próprios. Qual o último livro  que você leu? Qual o último texto que você escreveu? Qual a última vez que você falou errado? Não adianta nada tentarmos mudar alguém sem antes nos corrigirmos.


Não é uma tarefa fácil, mas também não é algo impossível de ser realizado.

Para complicar ainda mais esse cenário tem-se o acordo ortográfico entre os países de Língua Portuguesa, que visa unificar a ortografia entre os países signatários do acordo. Em que pesem os argumentos favoráveis, tais como a unificação da língua escrita e a facilitação na circulação de livros e outros materiais, esse acordo é mais figurativo do que qualquer outra coisa e só veio para atrapalhar.

Inicialmente unificar a escrita não significa unificar a língua. A ortografia é uma pequena parte da língua. O português é uma língua viva, e tem muitas variáveis dependendo do país em que é falado. Uma mesma palavra pode ter um significado no Brasil, outro em Portugal e um terceiro diferente em Angola.

Além do que a unificação da escrita dificulta a identificação da fonética de determinadas palavras. Por exemplo, como explicar para um estrangeiro que na palavra “frequentemente” o “u” deve ser pronunciado enquanto que na palavra “conquista” o “u” não é pronunciado, embora a escrita seja semelhante. Antes da abolição do trema essa tarefa era simplificada, pois no primeiro vocábulo existia o acento, enquanto que no segundo não.

Está certo que nossa língua é difícil, com inúmeras regras, nem sempre sendo possível acertar em todas as frases, mas também não é motivo para extrapolar os limites do razoável e utilizar nossa língua de forma estúpida e ignorante.

Ah! Que Bilac não nos ouça. Não nos leia.


P.S.: Escusas pelo desabafo. Espero ser menos enfadonho nos próximos textos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

BOAS VINDAS

Bom dia, boa tarde ou boa noite a todos.

Sejam bem vindos!


Não há a pretensão de criar um blog para simplesmente ser o mais lido ou mais “badalado” da internet, o objetivo principal é traduzir em palavras meros pensamentos soltos e que estes possam ser de alguma utilidade (ainda que intrinsecamente).

Aqui serão tratados diversos temas, a depender do estado de espírito. Pode ser sobre (embora exista quem diga que estes três primeiros não devem ser discutidos, isso pouco me importa) política, religião, esporte, educação, piadas, poemas etc.

Espero que gostem e comentem.

Abraço a todos.